sábado, 16 de fevereiro de 2013

PRA SEMPRE VOU TE AMAR...MIONA - 16-02-13


Hoje (15-02-13) minha gatinha Miona faleceu...

É muito difícil descrever o que estou sentindo, pois ela foi durante 8 anos minha "fiel escudeira"
Ela me escolheu...pois quando tinha cerca de 5 anos ela saiu da casa onde morava há quase uma rua de distância e andando pelos telhados veio morar na minha casa.
Cerca de um mês depois que ela estava ficando aqui, eu precisei ficar com minha mãe que estava internada no hospital e contrariando quem diz que o gato "se apega a casa e não a pessoa", apesar das janelas ficarem abertas e ela ter livre acesso à casa e a comida...ela sumiu...
Voltei com minha mãe para casa e depois de uns 15 dias Miona voltou também ...e mais...sempre demonstrou ser uma gata caseira, que passava a maior parte do tempo dentro de casa e nos últimos anos quase sempre no meu quarto.
Depois de um tempo que Miona estava morando aqui, descobri quem era sua dona, uma conhecida minha...e claro emprestei minha caixinha de transporte para que fosse levada de volta para casa e descobri que seu nome era Xaninha...
A moça levou ela pra casa e voltou para me entregar a caixinha e antes que ela chegasse com a caixinha....Miona, ex- Xaninha já estava de volta pra minha casa...e diante disso só restou a ela dizer...pode ficar com ela...e então ela nunca mais saiu.
Ela dormia comigo...me fazia carinho...me acordava de madrugada...me dava beijinhos de esquimó ( de narizinho)...dormia em cima da minha barriga...e claro miava muitoooooooooooo.
Miona às vezes tinha umas crostinhas no pêlo que hoje acredito que tenha relação com o problema de fígado que há uns 3 anos apareceu nos exames...Ela era paciente crônica de fígado e vesícula...e agora aos 13 anos, já tinha vencido 3 quadros agudos de infecção...mas desta vez ela não conseguiu...
Lutamos juntas, mas chegou sua hora...apesar do feriado, Dra. Simone fez o melhor que pode por ela...mas hoje por volta das 8h ela partiu...
Vai ser muito difícil viver sem ela por perto...sem sua personalidade forte, mas cheia de carinho e companheirismo...espero um dia reencontrá-la, mas por enquanto guardarei no coração e nas fotos os bons momentos que vivemos juntas.
TE AMAREI ETERNAMENTE MIONA!!!!

Carrapatos – como combater e controlar - 16-02-13


Os carrapatos podem colocar de 200 a 3000 ovos por dia! Veja algumas dicas de como enfrentá-los.
http://dogdicas.com.br/607/carrapatos-como-combater-e-controlar
Com o aumento da temperatura, aumentam também as infestações de carrapatos. Estes parasitas de ‘oito pernas’, além de causarem grandes transtornos e desconforto, também transmitem doenças para os animais e para o homem.
Por isso, saber como combater carrapatos de forma eficaz é importante não apenas para garantir a saúde do seu cão, mas também a da sua família.
Os carrapatos são artrópodes da classe Arachnida, a mesma das aranhas, e tanto os machos quantos a fêmeas se alimentam de sangue (são hematófagos). Os carrapatos mais comuns nos cães são da espécie Rhipicephalus sanguineus (conhecido como carrapato-vermelho-do-cão), porém o cão também pode ser parasitado acidentalmente por outras espécies, como o Amblyomma (carrapato estrela) encontrado em áreas rurais ou de mata. O ciclo de vida dos carrapatos, independentemente da espécie, possui três fases: larva, ninfa e adulto, onde cada fêmea pode colocar de 200 a 3000 ovos por dia.
Ao contrário do que parece, os carrapatos não ficam todo o tempo fixados ao animal. Para colocar os ovos e para fazerem as mudas, eles deixam o cão e vão para o ambiente. É comum ver carrapatos saírem do animal e subirem nas paredes ou para as pontas da grama e das plantas. Isto ocorre porque o carrapato do cão possui geotropismo negativo, ou seja, quando deixa o cão que estão parasitando sobem para locais mais altos, para encontrar e se fixar em um novo hospedeiro que esteja passando pelo local.
Os carrapatos causam diversos problemas ao animal enquanto se alimentam. Nos cães, causam coceira, incômodo, e também podem causar anemia e transmitir doenças que podem ser fatais, como a babesiose e a erliquiose, conhecidas como “doenças do carrapato”. Devido ao seu ciclo de vida, um único carrapato pode parasitar vários hospedeiros diferentes, entre animais e seres humanos. Isto aumenta as chances de transmissão de doenças, pois uma vez que ele se alimente do sangue de um animal infectado, transmitirá o agente etiológico da doença para os demais hospedeiros que irá parasitar. Além dos cães, os carrapatos podem transmitir agentes que causam doenças graves nos humanos, como a Febre Maculosa e a Doença de Lyme. A prevenção da infestação e o combate aos carrapatos são as melhores maneiras de impedir que essas doenças ocorram.
É imprescindível o uso de carrapaticida no ambiente onde vive o cão
O uso de carrapaticida no ambiente e no cão são os principais métodos de controle. Existem no mercado diversos produtos eficientes para se combater carrapatos, uns para serem usados no cão e outros para serem usados no ambiente. Entre os produtos usados no cão há a ivermectina, a selamectina, o amitraz, os piretróides, o fipronil e outros. Quando a infestação é grande, pode ser necessário mais de uma aplicação do carrapaticida para matar todos os carrapatos. Nos casos de animais com pêlos longos, recomenda-se a tosa para facilitar o tratamento. É preciso cuidado na escolha e aplicação desses produtos e eles só devem ser usados sob prescrição e orientação do médico-veterinário, pois alguns deles podem causar intoxicação. No caso da ivermectina, seu uso é contra-indicado em algumas raças, como Collie, Pastor Alemão, Pastor de Shetland, Pastor Australiano, Setters, Old English Sheepdog e seus cruzamentos. Também é contra-indicado o uso da maioria dos carrapaticidas em filhotes, gestantes e fêmeas em lactação.
É imprescindível o uso de carrapaticida no ambiente onde vive o cão, principalmente dentro das casinhas, paredes, muros, portões e no chão, com atenção especial para as frestas que costumam abrigar grande número de carrapatos em diversos estágios do seu ciclo de vida. É necessário retirar o cão para aplicá-los no ambiente porque esses produtos podem causar intoxicação. As camas, cobertores e acessórios devem ser bem lavados para retirar qualquer carrapato que tenha se alojado. Se a infestação for grande, é necessário que o produto seja aplicado semanal ou quinzenalmente, para matar todos os carrapatos .
Para a prevenção, deve-se aplicar regularmente no cão um produto com boa ação residual (de 3 a 4 semanas), e/ou usar coleiras carrapaticidas. Impedir o acesso do cão a áreas onde existam cavalos, bois e animais silvestres é uma boa prática para evitar a infestação acidental por outras espécies de carrapatos. Se não for possível, aplique um carrapaticida no seu cachorro, antes ou depois do passeio. Lembre-se que o combate às infestações de carrapatos é um trabalho que exige paciência e persistência, podendo demorar semanas até que o problema resolvido e os carrapatos, eliminados.
Fernanda Martins é médica veterinária formada pela UFRRJ (CRMV-RJ 7783) e especializada em pequenos animais.